segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Regime Fundacional, Missão da Universidade e Bolonha

Regime Fundacional

A posição do plenário da Assembleia Estatutária da UL não foi equívoca.

A Universidade do Porto e Aveiro terão as suas realidades próprias que justificaram as suas decisões e no ISCTE a questão é pouco clara.

Nada justifica retrocessos.

Missão da Universidade

A evolução do país, no que respeita ao conhecimento e crescimento individual e colectivo, deve ter como desígnio a formação cívica, e grande parte desta ganha-se no panorama vivencial e de escolástica.

A qualidade da vivência académica é um dos factores de distinção das Universidades mais prestigiadas do Mundo, podendo diferenciar uma Universidade como “boa” ou “muito boa”.

A Universidade de Lisboa deve estatuir a sua missão (e criar mecanismos para que esta se cumpra, como por exemplo, mecanismos de flexibilização curricular), mostrando que contribui não só para a inovação e para o progresso científico, mas também para a formação cultural e social, numa visão orgulhosa de escola de cidadania.

Bolonha

Bolonha reformou os estudos em Portugal.

No entanto, apenas se discutiu estrutura, financiamento, carreiras e esqueceu-se o que Bolonha de melhor tinha para oferecer, nomeadamente, melhorar a pedagogia e a oportunidade de rever e orientar metodologias e objectivos de ensino e aprendizagem.

Foi uma grande oportunidade (e ainda é!) para o fim dos “modelos escolarizantes” e início da adopção de processos baseados na aprendizagem, no acompanhamento e na supervisão dos percursos estudantis.

Outra grande janela de oportunidade de Bolonha era a questão da mobilidade de estudantes e docentes. Contudo, nenhum programa de estímulo à mobilidade ou de acolhimento de estudantes estrangeiros foi ainda discutido ou anunciado.

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